A Escola Politécnica da UFBA (Poli), completa hoje, dia 14 de março, 122 anos de existência. Nascia em 1897 a Polytechnica, quase meio século depois, ela seria uma das quatro instituições de ensino superior preexistentes fundamentais à criação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – as outras eram medicina, direito e filosofia.

A Escola foi idealizada pelo engenheiro civil e bacharel em matemática, Arlindo Coelho Fragoso, em 1897. Arlindo Fragoso, natural de Santo Amaro da Purificação era de família rica e sua formação acadêmica aconteceu na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, então capital do império Brasil. A Escola Politécnica chegou a ser chamada de “Colégio do Arlindo”, por conta da falta de infraestrutura do espaço e só foi considerada como instituição de ensino superior no ano seguinte à sua criação. Em abril de 1901 foi transferida do Terreiro de Jesus, no Pelourinho, onde funcionou por quatro anos, para a esquina da Praça da Piedade, no centro da cidade, até 1953, quando se firmou na Federação, local que continua até hoje.  Na época da ditadura, já funcionou como um lugar de resistência quando seu quadro estudantil abrigou um dos principais organizadores da luta contra o regime, Carlos Marighella. Hoje, é a quarta maior escola de engenharia do Brasil.

A Poli possui 11 cursos de engenharia: Engenharia Civil, de Minas, Elétrica, Mecânica, Química, Sanitária e Ambiental, de Produção, de Computação, Controle e Automação de Processos, Agrimensura e Cartográfica e o Curso Superior de Tecnologia em Transporte Terrestre. Além de possuir 21 cursos de Pós Graduação em Mestrado e Doutorado. Conta com um cabedal museológico composto por 47 obras de arte datadas dos séculos XIX e XX. O acervo de telas da Escola Politécnica é composto de pinturas na técnica óleo sobre tela, todas elas retratando antigos mestres que se destacaram ao longo da vida da instituição. Funciona com 7 departamentos, 15 laboratórios e 1 biblioteca e auditório.

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