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Geoquímica Forense.

LEPETRO/IGEO/UFBA analisa amostras de petróleo que contaminaram parte da costa nordestina – Um caso para a Geoquímica Forense.

"DNA do óleo, ou impressão digital."

No dia 04 de outubro passado, manchas de óleo similares às que têm aparecido no Nordeste brasileiro, atingiram a costa do Estado da Bahia, mais especificamente a região do município de Conde. Uma Equipe técnica do LEPETRO/IGEO/UFBA, em colaboração com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), deslocou-se para a área e recolheu 02 amostras a fim de serem analisadas geoquimicamente.

AmostraNessa visita às praias da costa baiana, a equipe de pesquisadores observou que a mancha de óleo estava espalhada no trecho entre a praia de Siribinha e Sítio do Conde, sendo constatado maior volume nessa última praia. As amostras coletadas possuem características físicas (viscosidade e cor) e odor de petróleo. Além dessas, o LEPETRO também recebeu mais 27 amostras em situação similar, recolhidas, sob orientação de protocolo de coleta do LEPETRO, na costa do Estado do Sergipe por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), coordenada pela Profa. Dra. Maria de Lourdes Rosa. Nos laboratórios do LEPETRO/IGEO/UFBA, as amostras passarão por processos físicos e químicos para retirada da areia e água e, posteriormente, o óleo total será injetado em cromatógrafo à gás para a obtenção do fingerprint (“DNA do óleo, ou impressão digital”). Analisando

A partir de tais resultados, o material analisado será submetido a novos tratamentos laboratoriais altamente especializados, para definição dos biomarcadores desse petróleo. A interpretação geoquímica desses achados deverá fornecer indícios científicos da origem desses óleos, contribuindo, assim, para desvendar o “mistério” que vem assustando os diversos segmentos da sociedade, preocupados com esse evento enigmático e possivelmente prejudicial para inúmeros elos da cadeia alimentar.